Nova York, nos Estados Unidos, é uma metrópole conhecida pelos seus arranha-céus. Não é de se surpreender que os mais famosos do mundo se concentram ali. Nessa ilustre lista, destaque para o Chrysler Building.
Terceiro prédio mais alto de Nova York
Situado na Avenida Lexington, ao sul da ilha de Manhattan, o Chrysler Building tem 77 andares e 319 metros de altura.
A construção foi um marco para aquela época, já que a estrutura era toda feita com tijolos. A sua antena tem 56 metros de altura e pode ser vista de vários lugares.
Embora nos dias de hoje seja “apenas” o terceiro mais alto de Nova York (e sétimo dos EUA), no passado ele chegou a ser considerado o maior da cidade. Contudo, precisamos destacar que no tipo de construção ele ainda segue liderando o ranking global.
Quando inaugurado, em 1931, ele não só era o maior da “cidade que nunca dorme”, como também do país e do mundo na época. Para se ter uma ideia, quando ficou pronto, o seu tamanho era superior ao da torre Eiffel, em Paris, na França.
Há quem diga que isso teria sido proposital, pois na época existia uma forte competição entre os arquitetos para construir o “maior arranha-céu do mundo”.
Apesar de atingir esse objetivo, o seu posto foi perdido logo no ano seguinte, para o Empire State Building, que também fica situado em Nova York.
Não tem um observatório
Ao contrário de outros edifícios famosos, como o Empire State e o Rockfeller Center, o Chrysler Building não conta com nenhum observatório ou rooftop.
Na realidade, o prédio é mais famoso pela sua história e tamanho do que pelos seus atrativos. No entanto, vale a pena a visita. O lobby conta com uma bela decoração, que é similar do Empire State. A entrada é gratuita.
Criado para abrigar a Chrysler
Achou o nome familiar? Não é nenhuma coincidência ele levar o mesmo da marca automobilística. O prédio foi projetado pelo arquiteto renomado William Van Alen para sediar a empresa.
Antes disso, a obra arquitetônica era chamada de “joia decorativa com coroa de vidro”.
A princípio o prédio teria apenas 246 metros, porém isso mudou quando o arquiteto passou a trabalhar com o presidente da Chrysler, Walter P. Chrysler, que exigiu que isso fosse alterado, além de incluir detalhes ao projeto, muitos deles que arremetessem aos seus carros.
Até os meados da década de 50, o local abrigou a sede corporativa da empresa.
Colocado à venda
Em 2019, o Chrysler Building foi vendido para o fundo RFR, de Aby Rosen, e para um sócio estrangeiro que não teve a identidade revelada.
A obra-prima arquitetônica teria sido comprada, segundo o Wall Street Journal, por US$ 150 milhões (algo em torno de R$ 786 milhões).
Esse valor teria sido muito inferior ao preço que o Abu Dhabi Investment Council desembolsou em 2008 por 90%, que foi de US$ 800 milhões (cerca de R$ 4,1 bilhões). A justificativa para essa desvalorização seria a crise no mercado imobiliário na região.
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