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Conheça a Casa Milà

Conheça a
Casa Milà

28/07/2021
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Uma das obras arquitetônicas mais icônicas do celebrado catalão Antoni Gaudí, a Casa Milà é um símbolo artístico da cidade de Barcelona.

Conhecida como La Pedrera (A Pedreira), a obra foi inspirada pelo movimento modernista, contando com uma fachada ondulante e um telhado escultórico surrealista, que passam a impressão de uma construção esculpida diretamente do chão.

A fachada, composta de grandes blocos de pedra calcária, é apoiada por vigas de ferro curvados, sendo dividida ao meio, como se o seu revestimento se movimentasse como ondas, para a esquerda e para a direita.

Reconhecido como um dos pontos turísticos mais importantes da capital da Catalunha, o edifício Casa Milà está listado, desde 1984, como Patrimônio Mundial pela Unesco.

Conheça um pouco mais sobre a história e características dessa construção singular.

História

Construída entre os anos 1905 e 1907, a Casa Milà foi projetada por Antoni Gaudí, a partir de encomenda do casal Roser Segimon e Pere Milà.

O lugar escolhido para abrigar o prédio foi o Paseo de Gracia, que, na época, era a avenida mais importante de Barcelona, sendo um endereço bastante requisitado para moradia pela burguesia.

Ao todo, a estrutura contempla nove níveis: subsolo, piso térreo (que funcionava como garagem), mezanino (que funcionava como entrada), piso principal, quatro andares superiores e ático.

O edifício abrange ainda dois pátios internos, formando uma planta baixa em forma de oito.

Antes do falecimento de Roser Segimon, em 1964, a Casa Milà foi vendida a uma imobiliária. Desde 2013, ela é administrada pelo banco local Caixa Catalunya Foundation.

Na nova administração, algumas partes do prédio são abertas para visitação do público, como um dos apartamentos e o sótão. São nesses espaços onde ocorrem, geralmente, exposições e eventos culturais.

Estrutura

Sob o ponto de vista arquitetônico, a fachada de pedra da Casa Milà não apresenta função estrutural alguma. O que acontece é que vigas de aço com a mesma curvatura ficam encarregadas de apoiar o peso da fachada, se anexando à estrutura.

Dessa forma, Gaudí teve mais flexibilidade para projetar a fachada do edifício sem restrições estruturais, permitindo a sua concepção de forma constantemente curvada.

A estrutura que sustenta o telhado também possibilita uma geometria orgânica, a partir do uso de tijolos com alturas variadas, criando uma topografia diversificada sobre ela.

Outra característica marcante de sua estrutura é que o formato da construção garante uma iluminação natural para todo o prédio durante todo o dia. O hall de entrada e os pátios são iluminados e arejados de uma forma que favorece a circulação de pessoas no ambiente sem a necessidade de uso da luz artificial durante o dia.

Espaços internos

Todos os espaços internos da Casa Milà são estruturados de maneira independente por abóbadas, que se unem a pilares de tijolos. A construção permitiu que Gaudí desenvolvesse plantas livres, em uma configuração orgânica.

Os diferentes ambientes da Casa são delimitados por divisórias não estruturais, gerando uma grande flexibilidade para a modificação dos espaços, alterando a sua organização.

Todas as estruturas do local apresentam formas desiguais, com alturas e plantas diferentes de um andar para o outro. Tudo isso confere um aspecto proposital de movimento, fluidez e surrealismo ao prédio.

Curiosidades

Além dos detalhes fascinantes e peculiares da sua construção, a Casa Milà apresenta outras curiosidades históricas.

Trata-se da última obra residencial do arquiteto Antoni Gaudí, já que após o seu término ele passou a se dedicar exclusivamente à construção do Templo Expiatório da Sagrada Família de Barcelona.

A Casa Milà foi ainda uma das primeiras obras da cidade a dispor de garagem no subsolo, destinada para veículos ou carruagens. Além desse fato, a disponibilidade de elevador e de encanamento para água corrente foram outras inovações trazidas na época pela obra.

O local é ainda um edifício histórico com cinco finalidades de uso: comercial, administrativo, social/cultural, turístico e residencial.

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